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Diretoria da Sociedade Brasileira de Música
Eletroacústica
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Jorge Antunes - Presidente
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Anselmo Guerra - Vice-Presidente
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Conrado Silva - Primeiro Secretário
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Rodolfo Coelho de Souza - Segundo Secretário
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Jonatas Manzolli - Terceiro Secretário
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Luis Roberto Pinheiro - Primeiro Tesoureiro
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Francisco dos Santos - Segundo Tesoureiro
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Associados por ordem alfabética:
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Anselmo
Guerra de Almeida
Formou-se em piano em 1977 pelo Conservatório Musical de Santos, São Paulo. Estudou também no Instituto de Artes da UNESP, onde se formou em composição e regência em 1986, tendo estudado harmonia e contraponto com Michel Phillipot, música contemporânea com John Boudler e música eletroacústica com Igor Lintz-Maués. Em 1992 concluiu Mestrado em Ciências da Computação na Universidade de Brasília, sob a orientação de Aluízio Arcela , com a dissertação Sistema de Composição Algorítmica em Síntese FM. No Laboratório de Processamento Espectral da UnB foi pesquisador durante o ano de 1992. Atualmente cursa o Doutorado na PUC de São Paulo, sob a orientação de Arthur Nestrovski. Nesta mesma Universidade é pesquisador no Núcleo de Linguagens Sonoras onde realiza trabalhos em música eletroacústica.
Arthur
Kampela
Compositor e violonista virtuose, formado pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, estudou com Rodolfo Caesar no Estúdio da Glória, fez mestrado em composição na Manhattan School of Music de Nova York e doutorado em composição na Columbia University. Em 1995 foi vencedor do prêmio Rodrigo Riera, na Venezuela, um dos mais importantes dedicados à música para violão. Desenvolve trabalho voltado para a expansão dos recursos instrumentais (extended-techniques), computer music e com estruturas rítmicas complexas.
Bernadete Zagonel
Chefe do Departamento de Artes e professora de Educação Musical da Universidade Federal do Paraná. Doutora em Musicologia pela Sorbonne (Université de Paris IV), mestre em Educação pela UFPR, formada em Licenciatura em Música pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Dedica-se também à composição de música eletroacústica. De 1999 a 2001, foi membro da Diretoria da Associação de Pesquisa e ós-Graduação em Música – ANPPOM e do Comitê Editorial da Associação rasileira de Educação Musical – ABEM.
Conrado
Silva
Nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1940, tendo fixado residência no Brasil a partir de 1969 quando foi contratado como professor do Departamento de Música da UnB. Em Montevidéu estudou com Héctor Tosar. Durante suas viagens ao exterior frequentou vários cursos de férias e workshops sob a direção de Boulez, Stochkausen, Kagel, Ligeti, Riedl, Pousseur e John Cage. Tem formação científica, tendo se especializado em Acústica de Ambientes, assunto técnico sobre o qual tem um livro publicado. Especializado também em música eletroacútica e música digital, tem recebido encomendas e prêmios nessa área.
Recentemente ganhou a Bolsa Vitae, de São Paulo, com a qual compôs a ópera eletroacústica Espaços Habitados. Participou como intérprete em numerosos espetáculos musicais e d multimídia desde 1965, tendo se apresentado em Porto Rico, Washington, Madrid, Colônia, Munique, Montevidéu e várias cidades brasileiras. Com longa trajetória docente, foi um dos organizadores, durante quinze anos, dos Cursos Latino-Americanos de Música Contemporânea, em cinco diferentes países. Atualmente é Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.
e-mail: conrado@unb.br
Chico Mello
Nasceu em Curitiba, Paraná, tendo estudado composição musical com José Penalva e Hans-Joachim Koellreuter. Formou-se em violão pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, tendo também se formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. De 1979 a 1985 trabalhou com grupos de música experimental e popular em Curitiba. De 1982 a 1986 foi professor da EMBAP. A partir de 1987 fixou residência na Alemanha onde estudou composição musical com Witold Josef Szalonek e Dieter Schnebel em Berlim. Participa regularmente de festivais internacionais de música contemporânea (Donnaueschingen, Bourges, New York, etc). Ganhou várias bolsas e encomendas de obras de algumas importantes instituições alemães, como a Orquestra da WDR de Koeln, Senado de Berlim, DAAD, etc.
Damián
Keller
Nasceu em 1966 em Buenos Aires. Nos anos 80 participou intensamente do movimento de música popular argentina como pianista e compositor. Em 1990 transferiu residência para o Brasil e realizou sua formação no Departamento de Música da Universidade de Brasília. Sua produção musical inclui obras para piano-solo, grupos de câmara e música eletroacústica. Realizou mestrado em Vancouver/Canadá e atualmente está concluindo seu doutorado na Universidade de Stanford/EUA. É um dos sócios fundadores da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.
Denise
Garcia
Formou-se em composição e piano pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo tendo, entre 1979 e 1984, prosseguido seus estudos na Hochschule fur Musik de Munique e na Nordwestdeutsche Musikakademie Detmold. Concluiu o Mestrado em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas e, atualmente, cursa o Doutorado pelo programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC de São Paulo.
Teve suas obras executadas em diversos concertos na Alemanha em seu período de estudante, inclusive no Concerto de Jovens Compositores do Festival de Darmstadt em 1982. No Brasil dedicou-se, entre 1984 e 1991, a um trabalho interdisciplinar junto à dança e ao teatro, como docente no Departamento de Artes Corporais e pesquisadora junto ao Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais LUME, ambos na UNICAMP.
Seu catálogo de obras inclui trabalhos para orquestra, coro, solistas, e só a partir de 1989 começou a trabalhar com a linguagem eletroacústica aderindo à corrente estética da environmental music, desenvolvendo pesquisas em áudio-arte e produzindo instalações sonoras.
Didier
Guigue
Nascido em 1954 na França, formado em piano e fagote, é Doutor em Música e Musicologia do Século XX pela Ècole en Sciences Sociales e pelo IRCAM (Paris, França). Possui também mestrado em música e diploma de estudos avançados em Estética, Ciências e Tecnologia das Artes pela Sorbonne-Université de Paris VIII. É professor adjunto no Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba e atua também como compositor e intérprete tanto na área da música brasileira popular como erudita. É pesquisador do CNPq onde coordena um trabalho sobre composição e análise da música do século XX.
Djalma
Farias
Djalma Farias-Martins Nasceu em Nova Russas-CE, em janeiro de 1967. Transferiu-se para a cidade de Brasília ainda criança. Obteve sua formação musical na Escola de Música de Brasília onde teve como professor de linguagem musical Eduardo Bértola e como professor de saxofone Dílson Florêncio. Graduou-se em Música pela Universidade de Brasília-UnB, em 1992, onde estudou Composição com Emílio Terraza e Flávio Pereira. Foi monitor das cadeiras de Composição, Instrumentação e Orquestração. Teve ainda aulas de Composição com Jorge Antunes e Oscar Edelstein. Em seu catálogo de obras, constam trabalhos para diversas formações, tais como instrumento solo, música de câmara, coro e música para orquestra, além de composições eletroacústicas puras e mistas. É professor da Escola de Música de Brasília desde 1992, onde ministra o curso de Tecnologia em Música e é responsável pela organização do evento "Ondas Eletroacústicas ao Ar Livre", juntamente com o Professor Luis Roberto Pinheiro.
e-mail: fdjalma@yahoo.com
Edson
Zampronha
Edson Zampronha formou-se em Composição e Regência no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP), onde atualmente é professor de Composição Musical. Mestre em Composição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem também Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Em 1994 sua obra TOCATA II foi premiada como Melhor Composição Solista 1993 e em 1997 a composição MODELAGEM VII recebeu o prêmio de Melhor Composição Instrumental-1996, ambas pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
Eduardo Guimarães Alves
Nasceu em Uberlândia, Minas Gerais, em 1959. Graduou-se em composição na USP, tendo sido aluno de Gilberto Mendes. Recebeu alguns importantes prêmios de composição, como a III Concorrência Fiat em 1990 e o prêmio Gold Amadeus de Saarbrucken, da Alemanha. Em 1985 classificou-se no Concurso Nacional de Composição para a VI Bienal de Música Contemporânea do Rio de Janeiro. Idealizou e promoveu o I Festival Intermídia para trabalhos experimentais e coordena o Ciclo de Música Contemporânea de Belo Horizonte. Atualmente é superintendente de programação cultural do Palácio das Artes da Fundação Clóvis Salgado de Belo Horizonte.
Eduardo Paiva
Eduardo
Reck Miranda
Nasceu em Porto Alegre em 1963. Graduou-se em Processamento de Dados pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, de São Leopoldo, em 1985. Entre 1986 e 1990 ele realizou vários cursos em Países da América do Sul. Em 1991 defendeu tese de Mestrado na Universidade de York, Inglaterra, e em 1992 esteve na Alemanha realizando estágio no Centro de Artes e Tecnologia Multimídia de Karlsruhe. Em 1995 terminou e defendeu sua tese de doutorado na área de Inteligência Artificial na Universidade de Edinburgo, Escócia.
Ele é um dos fundadores do NUCOM (Núcleo de Computação em Música) e foi o diretor do II Simpósio Brasileiro de Música Computacional, em Canela, 1995. Seu livro Computer Sound Syinthesis for the Electronic Musician foi publicado pela Focal Press(Oxford, UK) em 1997.
Suas obras tem sido apresentadas em várias partes do mundo, incluindo a Bienal de Música Brasileira Contemporânea (Rio de Janeiro, 1995), Panorama Internacional de Música Eletroacústica (Buenos Aires, 1995), Synthèse Festival (Bourges, 1994), 13 Welt-Computer-Kongress (Hamburgo, 1995), Fourth Symposium of Electronic Art (Minneapolis, 1993) e Festival Elektronischer Fruhling (Viena, 1993).
Suas composições Electroacoustic Samba II e Goma Arábica foram premiadas na França (Bourges, 1994 Music Competion) e Itália (Concorso Luigi Russolo, 1995)
Fernando
Iazzetta
Graduou-se em percussão pelo Instituto de Artes da UNESP e é Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP com a tese Sons e Silício: Corpos e Máquinas Fazendo Música. Suas composições para diferentes formações camerísticas e meios eletrônicos foram apresentadas em teatros e festivais de música no Brasil, Estados Unidos e Europa. Como pesquisador tem se dedicado particularmente ao estudo e utilização de novas tecnologias musicais. Fez estágio como pesquisador associado no Center fo New Music and Audio Technologies (CNMAT) da Universidade de Califórnia em Berkley desenvolvendo pesquisa sobre sistemas musicais interativos. É autor do livro Música: Processo e Dinâmica (AnnaBlume, 1993) e vários outros artigos sobre música.
Flô
Menezes
Flô Menezes nasceu em 1962 em São Paulo e desde 1976 dedica-se à composição contemporânea. De 1980 a 1985 foi aluno de composição de Willy Corrêa de Oliveira na Universidade de São Paulo. Recebeu em 1986 bolsa do DAAD, Alemanha, para se especializar em Música Eletrônica em Colônia.
Em 1987 publicou o seu primeiro livro intitulado Apoteose de Schoenber, em que expõe sua técnica de proliferação de intervalos (módulos cíclicos). Em 1994 publicou livro sobre a obra de Luciano Berio, a partir de sua tese de doutorado sob orientação de Henri Pousseur. Em 1991 atuou como compositor junto ao Centro di Sonologia Computazionale di Padua, Itália, dedicando-se à música computacional. Em 1993 sua obra Profils Ècartelés (1998) recebeu o Prêmio Internacional de Composição da TRIMALCA em Mar de Plata, Argentina.
De volta a São Paulo desde fins de 1992, tornou-se professor de Composição Eletroacústica da UNESP (Universidade Estadual Paulista) e fundou em 1994 o Studio PANaroma de Música Eletroacústica da Unesp?FASM. Em 1995, sua obra Parcous de l"Entité (1994) recebeu o Prix Ars Electronica de Linz. Em 1996, Menezes recebeu o Primeiro Prêmio do Concorso Luigi Russolo na Itália e em 1997 foi selecionado pelo IRCAM de Paris para assistir um curso de música computacional.
Frederico
Richeter (o Frerídio)
Nasceu em 1932 no Rio Grande do Sul. Iniciou seus estudos musicais aos 9 anos de idade e começou a compor aos 13. Graduou-se em violino pela UFRS em 1951, tendo desenvolvido carreira solista e camerista, mas sempre aliando estas atividades à de compositor prolixo e criativo.
Doutorou-se pela UFRS e desenvolveu trabalho de pós-doutorado na Universidade McGill de Montreal, no Canadá, especializando-se em composição de música eletrônica sob a orientação de Alcides Lanza. Recebeu vários prêmios em concursos de composição e a partir de 1989 iniciou pesquisas no domínio da música fractal. Desta forma, foi um dos primeiros compositores a usar de modo racional os sons caóticos.
Em 1993 foi homenageado por duas universidades canadenses: a McGill University e a Concordia University, com concertos edicados à sua obra. É professor da Universidade Federal de Santa Maria, desenvolve também atividade de regente de orquestra e tem várias obras musicais e livros publicados. É também diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica da Universidade.
Gilberto Carvalho
Nasceu em Niterói, RJ, em 1952. Estudou violão na Escola de Música da Fundação Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido Guerra Peixe um de seus professores. Em Paris frequentou os cursos de Pierre Boulez no Collège de France e no IRCAM, tendo também estudado análise e composição com Phillippe Manoury. Tem também formação científica na área de Engenharia Elétrica.
Desde 1990 é professor de Composição Musical na Escola de Música da UFMG, onde atualmente é Chefe do Departamento de Teoria Geral da Música e também coordena o Laboratório de Música e Computação, recentemente criado naquela Universidade. Além de obras eletroacústicas seu catálogo inclui também obras para orquestra, instrumentos solistas e coro infantil. Simultaneamente ao trabalho desenvolvido na Escola de Música realiza trabalho de pesquisa sonora e composição eletroacústica no laboratório do Departamento de Ciências da Computação da UFMG.
Gilberto Mendes
Nasceu em Santos, São Paulo, em 1922. Iniciou seus estudos musicais aos 18 anos no conservatório local. Embora praticamente auto-didata em composição assistiu aulas de Cláudio Santoro e Olivier Toni. Frequentou também um dos cursos de férias de Darmstadt no início dos anos 60, tendo assistido aulas de Boulez, Stockhausen e Pousseur. É um dos signatários, juntamente com outros compositores, do manifesto Música Nova, em 1963. Influenciado pelo arrojo de Darmastad e pela revolução proposta por Jonh Cage, começou a realizar projetos de anti-música e de espetáculos musicais cênicos, destacando-se como precursor no Brasil da música aleatória e do teatro instrumental. Professor, conferencista, colaborador de jornais e revistas, Gilberto Mendes é o idealizador e um dos programadores do Festival Música Nova de Santos.
Guto
Caminhoto
Nasceu em Londrina em 1967 e iniciou seus estudos musicais em 1983. Em 1986 continuou estudos com Henrique Pinto (violão) e Ricardo Rizek (composição) na FAAM de São Paulo. Em 1995 estudou Música Eletroacústica com Flô Menezes no Estúdio PANaroma UNESP/FASM.
Obras principais: Variações para Sequencer e Sintetizador, classificada no I Concurso Mostra de Música Criativa do Festival de Música de Londrina, em 1992; e Momento Angular apresentada na XI Bienal de Música Contemporânea Brasileira, realizada em 1996 no Rio de Janeiro.
Hélcio Muller
Nasceu em São Paulo em 1960 e teve sua formação em flauta sob a orientação de João Dias Carrasqueira e Bernardo Toledo Piza, além de frequentar vários cursos de extensão em Flauta Doce e Prática de Música Antiga com Helder Parente, Edmundo Hora e Ricardo Kanji. Apresentou-se como solista e camerista em diversos locais do Brasil e exterior. Graduou-se em composição pela FAP-ARTE com o Prof. Hans Joachim Koellreutter. Como bolsista do CNPq especializou-se em seu instrumento em Amsterdam sob a orientação de Berber Hoving e Jeanette van Wingerden.
Atualmente é concertista e professor do Curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Londrina, onde ministra as disciplinas de Flauta Doce, Oficina de Música e Laboratório de Música Eletroacústica, tendo levado seus alunos ao I, II e III SBC&M para um contato maior com a música eletroacústica. Ministrou também cursos de Flauta Doce e Prática de Música Barroca nos Festivais de Londrina e Cascavel, ambos no Paraná.
Igor
Lintz-Maués
Nascido em São Paulo em 1955, Igor Lintz-Maués estudou com Willy Correa de Oliveira e Gilberto Mendes e mais tarde com Louis Andriessen, Gottfried Michael Koenig, Jaap Vink, Wilhelm Zobl e Dieter Kaufmann em Haia, Utrecht e Viena.
Desde 1991 é professor na Universidade de Música e Artes Interpretativas de Viena. Em 1996 foi eleito Presidente da Sociedade Austríaca de Música Eletroacústica (GEM). Ganhou o Prêmio Max Brand em 1993. Recebeu indicações para o Annual International Computer Music Association Commission Award em 1995 e 1996.
Janete El Hauli
João Dovichi
Jocy
de Oliveira
Como compositora, desde 1968 Jocy de Oliveira vem desenvolvendo um trabalho pioneiro no Brasil em multimídia envolvendo instrumentos acústicos e eletrônicos, música-teatro, instalações, textos e vídeo. Jocy de Oliveira fez a música, o roteiro e a direção de suas cinco óperas.
Sua obra Liturgia do Espaço (1988) foi apresentada ao ar livre para um público de 15000 pessoas no Rio de Janeiro e a peça planetária Música no Espaço foi apresentada diversas vezes no Hayden Planetarium de Nova York.
Sua carreira internacional e nacional proporcionou-lhe vários prêmios tais como Rockfeller Foundation, CAPS (New York Council on the Arts), Fundação Vitae e RioArte. Suas peças tem sido aplaudidas em teatros como Haus der Kulturen der Welt, Berlim. Seus vídeos tem recebido prêmios internacionais como o do Festival Música Contaminata de Como, Itália. Gravou 19 discos no Brasil e no exterior tanto como pianista como compositora. Gravou no EUA e no Brasil a obra pianística de Messiaen; foi solista sob a regência de Stravinsky e apresentou várias primeiras audições de compositores que dedicaram obras a ela tais como Xenakis, Berio, John Cage e Santoro.
José
Augusto Mannis
Compositor paulista. Estudou no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista, especializou-se em composição eletroacústica no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris. Como músico e compositor, colaborou com o Ensemble Itinéraire e com o GRM(Groupe de Recherches Musicales) do INA(Institut National de l'Audiovisuel), da Radio France. É diretor do CDMC, Centro de Documentação em Música Contemporânea e professor do Departamento de Música do Instituto de Artes da UNICAMP. É sócio fundador da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.
e-mail: cdmusica@unicamp.br
HomePage do CDMC: www.unicamp.br/cdmc
Jônatas
Manzolli
Suas composições englobam desde música sinfônica e camerística até composições eletroacústicas e computacionais. O foco da sua atividade de pesquisa é a Música Computacional com interesse particular em Composição Algorítmica e Síntese de Som. Foi pioneiro no desenvolvimento de interfaces gestuais que usam sensores para captar movimentos humanos e transformá-los em eventos sonoros. É membro fundador da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica (1994) e faz parte de sua diretoria.
É também membro da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), participou do processo de fundação da Sociedade Brasileira de Ciências Cognitivas e é membro do Grupo de Auto-Organização do CLE-Unicamp. É responsável pelo desenvolvimento de projetos de pesquisa em Música Computacional e a sua respectiva coordenação no NICS-Unicamp.
Jorge
Antunes
Nasceu no Rio de Janeiro onde realizou sua formação musical tradicional na Escola de Música da Universidade do Brasil (atual UFRJ). Em 1962 começou a se interessar pela música eletrônica, ao mesmo tempo em que ingressava no curso de Física da Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi). Depois de construir vários equipamentos eletrônicos, Antunes fundou o Estúdio de Pesquisas Cromo-Musicais, compondo suas primeiras obras de música eletrônica.
Em 1965 deu início a pesquisas no domínio da correspondência entre os sons e as cores e compôe uma série de trabalhos a que dá o nome de CROMOPLASTOFONIAS, para orquestras, fitas magnéticas, luzes, usando também os sentidos do olfato, paladar e do tato. Em 1967 organizou o Centro de Pesquisas Musicais do Instituto Villa Lobos do Rio de Janeiro para onde transferiu seu laboratório. Em 1969 ganhou uma bolsa de pós-graduação em composição no Instituto Torcuato Di Tella de Buenos Aires.
Em 1970 ele continuou suas pesquisas no Instituto de Sonologia da Universidade de Utrecht com bolsa do governo holandês. Em 1971/73 ganhou bolsa do governo francês para um curso de aperfeiçoamento no Groupe de Recherches Musicales de l'ORTF, onde atuou como compositor estagiário sob a orientação de Pierre Schaeffer, Guy Reibel e François Bayle. No mesmo período iniciou Doutorado em Estética Musical na Sorbonne, tendo Daniel Charles como orientador. Desde 1973 Antunes é professor da Universidade de Brasília onde é professor titular desde 1988. Recentemente foi premiado pela RioArte com uma bolsa-encomenda para composição de um "vox-ballet" instrumental e eletroacústico.
e-mail: antunes@unb.br
Lívio Tragtenberg
Compositor e saxofonista, Lívio Tragtenberg escreve música para teatro, vídeo, cinema e instalações sonoras. Seu catálogo inclui várias obras instrumentais, sinfônicas, eletroacústicas e também ópera. Em 1987 ganhou o Prêmio Vitae para a composição da ópera Inferno de Wall Street. Em 1991 ganhou uma bolsa da Fundação Guggenheim para composição da ópera Tatuturema. Gravou vários discos, destacando-se dentre eles o intitulado Temperamental. Este disco foi feito em parceria com Wilson Sukorski e Décio Pignatari. Tem realizado apresentações no Brasil e no exterior. É autor dos livros Artigos Musicais, uma coletânea de artigos especializados publicados no jornal Folha de São Paulo, e Contraponto, publicado pela Editora USP. É professor de composição musical no Departamento de Música da Universidade Estadual de Campinas(UNICAMP). É também um dos sócios fundadores da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.
Luis
Roberto Pinheiro
Nasceu em 1960 em Marabá-PA. Desde pequeno está radicado em Brasília, onde em 1983 graduou-se em Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília. Desde 1985 é professor da Escola de Música de Brasília. Fez mestrado em Antropologia Social entre 1989 e 1992, na Universidade Federal de Santa Catarina. Escreveu uma dissertação intitulada Ruptura e Continuidade na MPB: A questão da linha evolutiva. Trabalha com música eletroacústica desde 1986 e já teve como professores nessa área os compositores Guilherme Vaz, Conrado Silva e Jorge Antunes. Entre 1996 e 1998 produziu na Rádio Cultura, 100,9 do GDF o programa Trilhas Contemporâneas, dedicado às inúmeras vertentes da música contemporânea. É um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.
e-mail: lroberto@rudah.com.br
Marcelo Moreira
Mario Brasil
Maurício Loureiro
Nasceu em 1954 em Belo Horizonte. Graduou-se em clarineta na Alemanha, na Escola de Música de Freiburg. Cursou Engenharia no Instituto Tecnológico da Aeronáutica(ITA). Com bolsa da CAPES, viajou aos Estados Unidos para cursar o Doutorado em Performance de clarineta na Universidade de Iowa. Também nos EUA, estudou música eletrônica e computacional com Kenneth Gaburo. Atualmente é professor de clarineta na Universidade Federal de Minas Gerais onde dirige o Centro de Pesquisas em Música Contemporânea e é Coordenador do Grupo de Música Contemporânea. É sócio fundador da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.
Raul
do Valle
Nasceu em 1936, em Leme, São Paulo. Estudou com Camargo Guarnieri e diplomou-se em Composição e Regência no Conservatório Musical de Santos, em 1973. Leciona no Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas(UNICAMP) desde 1973. Na Europa estudou com Alberto Ginastera, Nadia Boulanger, Olivier Messiaen, Pierre Boulez e Iannis Xenakis. Especializou-se em música eletroacústica no Groupe de Recherches Musicales(GRM) com Guy Reibel entre 1976 e 1978. Sua produção inclui várias obras de música para filmes, vídeos e espetáculos teatrais. Recebeu o prêmio Candango no XVII Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1981 pela trilha sonora do filme O Incrível Senhor Blois. É sócio fundador da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.É sócio fundador da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.
Reginaldo
de Carvalho
Nasceu em Guarabira, Estado da Paraíba, em 1932. Ainda criança começou a estudar violino e órgão, logo drigindo bandas e orfeões em sua cidade. Aos 14 anos começou a compor. Sua primeira obra foi escrita para piano, em 1946, e se intitula Ternura. Em 1949 saiu de Gaurabira direto para o Rio de Janeiro onde passou a estudar composição com Villa-Lobos e harmonia, contraponto e fuga com Paulo Silva. Afirma ter sido o único aluno particular de Villa-Lobos. Foi justamente Villa quem, em 1951, o aconselhou a ir a Paris para saber "que coisa era essa tal de música concreta que os franceses apregoavam". Em Paris, com recomendação de Villa-Lobos, passou a estudar com Paul Le Flem. Com bolsa do governo frânces realizou estágio de música concreta no antigo Centre Bourdan, com Pierre Schaeffer. De volta ao Rio em 1956, passou a realizar as primeiras obras de música concreta pioneiras no Brasil com a nossa tradicional tecnologia da precariedade: panelas, águas, bicicletas, barulhos diversos, tesoura, durex e gravadores caseiros. Em 1967 foi nomeado diretor do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico que Getúlio Vargas dera para Villa-Lobos administrar em 1942. Reginaldo Carvalho conseguiu realizar uma importante renovação pedagógica transformando o Conservatório no Instituto Villa-Lobos e contratando uma geração nova de professores preocupados com a renovação estético-musical brasileira. No Instituto Villa-Lobos, hoje integrado à Universidade do Rio de Janeiro, fundou o primeiro estúdio de música eletroacústica do Brasil. Em 1972, após a intervenção militar no IVL, Reginaldo assumiu a Coordenação Geral do Centro de Pesquisas Culturais e Comunicação Social do Piauí. Atualmente, desenvolve trabalho múltiplo de educador musical como professor da Universidade Federal do Piauí.
Rodolfo
Coelho de Souza
Nasceu em São Paulo em 1952. Foi aluno de Olivier Toni, Cláudio Santoro e Conrado Silva. Nos anos 80 foi diretor do Festival Música Nova de São Paulo. Recebeu o Prêmio Lei Sarney em 1988 pela obra Galáxias para piano e orquestra, que foi encomendada pelo pianista Jeffey Jacob. Em 1988 recebeu bolsa da USIS e em 1990 ganhou a Bolsa Vitae para composição da obra Tristes Trópicos. Em 1991 apresentou a versão eletrônica dessa obra em dez universidades dos Estados Unidos e do Canadá. Foi membro do juri do Prêmio Grawemeyer e em 1996 participou do Festival de Música Brasileira em Nova York. Cursou doutorado em composição eletroacústica na University of Texas, sob a orientação de Russel Pinksto.
Rodrigo
Cicchelli Velloso
Formou-se em composição pelo Instituo Villa-Lobos da Uni-Rio, Universidade do Rio de Janeiro. Foi aluno de Guerra Peixe e de Hans Jochim Koellreutter. Com doutorado em composição eletroacústica pela University East Anglia, em Norwich, Inglaterra, é estagiário no Cursus, curso internacional de composição do IRCAM, em Paris. Sua música tem sido difundida em vários países da Europa. Ganhou prêmios como o Luigi Russolo de composição eletroacústica e o da Tribuna Internacional de Música Eletroacústica, em Helsinque, 1994.
Sérgio Freire
Nasceu em 1962 em Belo Horizonte. Formou-se em Composição Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais. Fez mestrado em Sonologia no Conservatório Real de Haia, no Instituut voor Sonologie. Seu catálogo de obras inclui composições eletroacústicas e também para orquestra, conjuntos de câmara e instrumentos solistas, tendo ainda trabalhado com arranjos para música popular. Suas peças eletroacústicas tem sido aplicadas em vídeo, teatro, dança e instalações. Suas obras foram apresentadas em concertos no Brasil, na Alemanha, na Holanda e no Chile. Em 1989 ganhou o segundo lugar no Concurso Nacional de Composição de Salvador, Bahia, com a obra Grande Angular para piano, percussão e conjunto de sopros.
Silvio Ferraz
Tim
Rescala
É formado pelo Instituto Villa-Lobos, Uni-Rio. Estudou piano com Maria Yeda Cadah e composição com Hans Joachim Koellreutter. Compositor versátil, dedica-se a vários gêneros e estilos, desde a realização de vinhetas, passando por música incidental para teatro, até a composição erudita. Com o premiado espetáculo Pianíssimo (Prêmio Mambembe), consagrou-se como autor de teatro infantil, além de ser comediante e ator. Participou de festivais no Brasil e no exterior, tendo sido um dos fundadores do centro carioca de música eletroacústica conhecido como o Estúdio da Glória.
Vania
Dantas Leite
Nasceu no Rio de Janeiro em 1945. Professora de composição do Instituto Villa-Lobos, Uni-Rio, é formada em piano, composição e regência pela Escola de Música da UFRJ, além de ter estudado com Guerra Peixe e Esther Scliar. Tem se dedicado à divulgação, ao ensino e à criação de música contemporânea, seja como pianista, seja compositora. Iniciou sua formação em música eletrônica no EMS, Electronic Music Studio, em Londres. Desenvolve seu trabalho em seu estúdio particular e tem sido convidada a compor em estúdios de grande porte da Europa, como o Studio de Recherches Electroniques Auditives, em Bruxelas, e o Studio Méthamorphoses d'Orphée, em Louvain, Bélgica.
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